segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A dádiva de viver!!

Por vezes, você caminha pela vida com o olhar voltado para o chão, pensamento em desalinho, como quem perdeu o contato com sua origem Divina.
Olha, mas não vê... Escuta, mas não ouve. Toca, mas não sente...
Perdido na névoa densa, que envolve os próprios passos, não percebe que o dia o saúda e convida a seguir com alegria, com disposição, com olhar voltado para o horizonte infinito, que lhe acena com o perfume da esperança.
Considere que seu caminhar não é solitário e suas dores e angústias não passam despercebidas diante dos olhos atentos do Criador, que lhe concede a dádiva de viver.
Sua vida na Terra tem um propósito único, um plano de felicidade elaborado especialmente para você.
Por isso, não deixe que as nuvens das ilusões e de revoltas infundadas contra as leis da vida tornem seu caminhar denso e lhe toldem a visão do que é belo e nobre.
Siga adiante refletindo na oportunidade milagrosa que é o seu viver.
Inspire profundamente e medite na alegria de estar vivo, coração pulsante, sangue correndo pelas veias e você, vivo, atuante, compartilhando deste momento do mundo, único, exclusivo. E você faz parte dele.
Sinta quão delicioso é o aroma do amanhecer, o cheiro da grama, da terra após a chuva, do calor do sol sobre a sua cabeça ou da chuva a rolar sobre sua face.
Sinta o imenso prazer de estar vivo, de respirar. Respire forte e intensamente, oxigenando as idéias, o corpo, a alma.
Sinta o gosto pela vida. Detenha-se a apreciar as pequeninas coisas que dão sentido à vida.
Aquela flor miúda que, em meio à urze sobrevive linda, perfumosa, a brilhar como se fosse grande.
Sinta-se vivo ao apreciar o voo da borboleta ou do pássaro à sua frente.
Escute os barulhos da natureza, a água a escorrer no riacho ou simplesmente aprecie o céu, com suas nuvens a formar desenhos engraçados, fazendo e desfazendo-se sob seus olhos.
Quão maravilhosa é a vida!
Mas, se o céu estiver escuro e você não puder olhá-lo, detenha-se no micro- universo, olhe o chão.
Quanta vida há no chão...
Minúsculos seres caminhando na terra, na grama...
A formiga na sua luta diária pela sobrevivência...
A aranha, a tecer sua teia caprichosamente e tantas coisas para ver, ouvir, sentir, cheirar, para fazer você sentir-se vivo.
Observar a natureza é pequeno exercício diário que fará você relaxar, esquecer por instantes as provas, ora rudes, ora amenas, que a vida nos impõe.
Somos caminhantes da estrada da reencarnação somando, a cada dia, virtudes às nossas vidas ainda medíocres mas que se tornarão luminosas e brilhantes.
Aprenda a dar valor à dádiva da vida. Isso fará o seu dia se tornar mais leve e, em silêncio, sem palavras, sem pensamentos de revolta, você terá tido um momento de louvor a Deus.
Aprenda a silenciar o íntimo agitado e a beneficiar-se das belezas do mundo que Deus lhe oferece.
A sabedoria hindu aprecia, na natureza, o que Deus desejou para ela: que fosse aliada do homem no seu progresso, oferecendo o alimento, dando-lhe os meios de defender-se das intempéries.
E, sobretudo, sendo o seu colírio diário suavizando as aflições da vida.
           Pense nisso, e aprenda a dar graças pela dádiva de viver.
Redação do Momento Espírita, com base em mensagem
do Espírito Stephano, psicografia de Marie-Chantal Dufour Eisenbach,
 na Sociedade Espírita Renovação, em junho de 2005.
Em 31.01.2010.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Cadeira vazia

Era uma singela igreja, freqüentada por moradores da região daquele distante bairro de Londres.
Os anos se passavam e o pequeno grupo se mantinha constante nas reuniões, ocupando sempre os mesmos lugares.
Foi por isso mesmo muito fácil ao pastor descobrir certo dia, uma cadeira vazia. Estranhou, mas logo esqueceu. Na semana seguinte, a mesma cadeira vazia lá estava e ninguém soube informar o que estava acontecendo. Na terceira ausência, o pastor resolveu visitar o faltoso. No dia frio, foi encontrá-lo sentado, muito confortável, ao lado da lareira de sua casa, a ler.
Você está doente, meu filho? Perguntou. A resposta foi negativa. Ele estava bem.
Talvez estivesse atravessando algum problema, ousou falar o pastor, preocupado.
Mas estava tudo em ordem. E o homem foi explicando que simplesmente deixara de comparecer. Afinal, ele freqüentava o culto há mais de vinte anos.
Sentava na mesma cadeira, pronunciava as mesmas orações, cantava os mesmos hinos, ouvia os mesmos sermões. Não precisava mais comparecer. Ele já sabia tudo de cor.
O pastor refletiu por alguns momentos. Depois, se dirigiu até à lareira, atiçou o fogo e de lá retirou uma brasa.
Ante o olhar surpreso do dono da casa, colocou a brasa sobre a soleira de mármore, na janela.
Longe do braseiro, ela perdeu o brilho e se apagou. Logo, era somente um carvão coberto de  cinza.
Então o homem entendeu. Levantou-se de sua cadeira, caminhou até o pastor e falou: tudo bem, pastor, entendi a mensagem.
E voltou para a igreja.
Todos nós somos brasas no braseiro da fé. Se mantemos regular freqüência ao templo religioso, estudando e trabalhando, nos conservamos acesos e quentes.
Mas, exatamente como fazem as brasas, é preciso estender o calor. Assim, acostumemos a não somente orar, pedir e esperar graças. Iluminados pelo evangelho de Jesus, nos disponhamos a agir em favor dos nossos irmãos.
Como as brasas unidas se transformam em um imenso fogaréu, clareando a escuridão e aquecendo as noites frias, unidos aos nossos irmãos de ideal, poderemos estabelecer o calor da esperança em muitas vidas.
Abrasados pelo amor a Jesus, poderemos transformar horas monótonas em trabalho no bem. A simples presença passiva na assembléia da nossa fé em um dinâmico trabalho de promoção social, beneficiando a comunidade.
Pensemos nisso e coloquemos mãos à obra. 
Pensamento 
Clarificados pela mensagem do cristo, espalhemos calor nas planícies geladas da indiferença, da soledade e da necessidade.
Procuremos a dor onde ela se esconda e a envolvamos nos panos quentes da nossa dedicação.
Estendamos o brilho da esperança nas vidas amarfanhadas dos que nunca conseguiram crer em algo que estivesse além do alcance dos seus sentidos físicos.
Tornemo-nos brasas vivas, fazendo luz onde estejamos, atuando e servindo em nome de Jesus.
 
Fonte:
Revista Reformador nº 2.054 de maio/2000 – A cadeira vazia de Richard Simonetti

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Selinho

Da minha amiga Elisabete.

domingo, 17 de outubro de 2010

Mães extraordinárias!

O jovem andava pela rua quando deparou com um homem caído.
Inexperiente, mas com enorme coração, chamou um táxi, colocou nele o homem e pediu para rumar ao hospital.
Ao chegar lá, descobriu que não tinha dinheiro para pagar a corrida.
O taxista lhe disse:
Quem é este homem que você vem trazendo ao hospital?
Não sei, respondeu o moço. Encontrei-o caído na rua e pensei em dar socorro.
Bom, respondeu o profissional, se você pode ajudar a quem não conhece, eu também posso. A corrida fica por minha conta.
O homem, ainda inconsciente, foi colocado em uma maca. Mas aí, os problemas começaram.
O moço não sabia o nome dele, nem endereço, nem se tinha plano de saúde. Nada.
Afinal, como disse à recepcionista, eu não mexi nos bolsos dele. Só pensei em socorrer.
Bom, se ele não é seu parente, não é seu conhecido, quem vai se responsabilizar pelos custos do atendimento que for necessário?
Não sei, falou o rapaz. Eu não tenho condições. Só sei que ele precisa de atendimento. Não pode ficar aí, sem que ninguém o socorra.
A questão era simples, segundo a moça. Ele devia depositar um valor em caução e o restante poderia ser ajustado, mais tarde.
Enquanto tentava explicar que não tinha dinheiro, e quase suplicava para que o seu socorrido fosse atendido, um médico adentrou o hospital.
Fale com ele, disse a moça. É o diretor. Se ele autorizar...
E assim foi. Ciente do que estava acontecendo, o médico de imediato diligenciou para que o homem adentrasse o hospital e passasse a receber atendimento.
Na seqüência, pediu ao jovem que fosse ao seu escritório.
Quando o rapaz entrou na sala, encantou-se com um quadro, em tamanho natural, de uma senhora, de olhos expressivos, belíssima.
Quem é? – perguntou.
O diretor, sentando-se, contou: Minha mãe. Ela era uma mulher pobre. Lavando e passando roupa, conseguiu que eu me tornasse médico.
Ela já morreu. Mas conseguiu o seu propósito: formei-me em Medicina e como vê, hoje sou o Diretor Geral deste grande hospital.
Quem diria... O pobre filho de uma lavadeira. Mas essa mulher extraordinária, não somente conseguiu que eu alcançasse o diploma.
Ela me deu lições de sabedoria e de vida. No dia em que me formei, ela me recomendou:
“Filho, faça o bem quanto possa. Use o seu saber, como médico, para salvar vidas.”
Por isso, meu jovem, quem chega neste hospital, é atendido, como está sendo aquele homem que você recolheu na rua.
Depois veremos se ele tem ou não dinheiro para pagar.
Em memória de minha mãe, dessa mulher excepcional que tanto trabalhou para que eu me tornasse médico, jamais deixarei que alguém morra à porta de meu hospital.
Atendo e atenderei sempre, da melhor forma possível, pagantes e não pagantes. Não poderia deixar de atender a um pedido de minha mãe.
 
Toda mãe é uma educadora. Algumas lecionam matérias para o dia a dia dos seus filhos. Ensinam a se portar, mandam o filho para escola, alimentam-no. Outras, e são essas as mães extraordinárias, renunciam a tudo pelo bem dos seus rebentos.
Transmitem lições para a vida imperecível. Não pensam somente no bem-estar físico dos filhos. Vão além. Trabalham e estabelecem lições para a vida do Espírito.
Elas desejam que seus filhos sejam felizes agora, no hoje, na Terra, e no Além, quando abandonarem o casulo carnal.
Essas mães... Essas mães são mesmo extraordinárias.
 
 Redação do Momento Espírita, com base em fato real, ocorrido na juventude de Divaldo Pereira Franco.
 

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Não passe recibo!

Em cada momento da sua vida diária, você se verá a braços com desafios que exigirão muita prudência de sua parte, para que não se envolva em situações-problemas, muitas vezes difíceis.
Você sabe que a Terra vem passando por momentos graves em todas as áreas.
A violência tem se tornado a grande intérprete desses tempos planetários, já que sua proposta é de fácil aceitação pela quase maioria dos humanos, nos estágios em que se estagiam no mundo.
Se você estiver na rua, na condução, no lazer ou mesmo no lar, encontrará diversas pessoas, muitas delas companheiras suas ou familiares, cujos comportamentos, cujas posturas poderão lhe causar chateações, irritações, capazes de estimular seu lado frágil ou sua intolerância.
Tenha muito cuidado para não ser vítima do seu próprio temperamento.
Exercite-se na conquista da tranquilidade, acautelando-se contra a ira ou a revolta que podem apanhá-lo desprevenido.
A proposta escusa das equipes de Espíritos das sombras é converter a vida social da Terra num inferno verdadeiro, no qual cada pessoa não enxergue outra saída para os seus problemas, senão as de caráter violento.
Não morda essa isca. Procure manter ou desenvolver sua paciência.
Você ouvirá palavras ditas rudemente e outras, como afiado gume que lhe irão penetrando fina e suavemente, mas cujo objetivo é infelicitá-lo.
Verá em toda parte arrancadas bruscas de veículos em mãos nervosas.
Ouvirá palavrões estrondeando a sua volta. Deparará a provocação em forma de mau atendimento onde você paga e paga caro por qualquer serviço.
Você faceará a violência da calúnia, do mexerico, da zombaria e do desdém. Aprume-se no pensamento superior. Pense sempre em nível mais alto e não revide, não se deixe enredar.
Quando algo for muito forte para a sua sensibilidade ou para os seus nervos, afaste-se, física ou mentalmente, buscando nos ensinos de Jesus o amparo de que necessite.
Recorde o Mestre ao ensinar-nos a não contender com o mal.
Seja qual for a perturbação que ocorra a sua volta, mantenha-se em paz. Não tema carantonhas, não se agonize com ameaças. Não responda às agressões que serão apenas fogos cruzados. Não passe recibo às violências.
Se você obtiver êxito, sairá ileso desses pântanos viscosos formados pelos psiquismos doentes de vivos e mortos.
Caso morda a isca ao invés de morder a língua, guarde a certeza de que seus destemperos o aproximarão da cadeia, do túmulo ou de inabordáveis remorsos que não o deixarão viver em harmonia.
A determinação das sombras é fazer tombar, é atrasar ou impedir o passo de todos os que demonstrem possibilidades mais nítidas de união com Jesus.
Ore, policie-se, fale e aja da melhor forma, para que, em pleno incêndio moral no mundo, você se mantenha resguardado pela redoma da paz que vem construindo com seus esforços para uma abençoada passagem planetária.
*   *   *
O infortúnio que, à primeira vista, parece imerecido tem sua razão de ser, e aquele que se encontra em sofrimento pode sempre dizer: Perdoa-me, Senhor, porque pequei.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 14 do
 livro Para uso diário, pelo Espírito Joanes, psicografia
de J. Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 16.08.2010.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A força e a coragem

É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil.
É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para baixar a guarda.
É preciso ter força para ganhar  uma guerra, mas é preciso coragem para se render.
É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para ter dúvida.
É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar em pé.
É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.
É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los.
É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para faze-lo parar.
É preciso ter força para ficar sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio.
É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado.
É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para viver.

Se você sente que lhe faltam a força e a coragem, peça a Deus que vai abraçá-lo hoje com seu calor e Amor!


E que o vento possa levar-lhe uma voz que lhe diz que há um Amigo, em algum lugar do Mundo, desejando que você esteja bem e que, acima de tudo, seja muito feliz!!!


E no céu há um Deus que tudo pode, e guia os teus pessoas onde quer que andares!
 
Um beijo no coração! 

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Selinho


Recebí da querida amiga Elisabete.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A fábula do Rato!!

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.


Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:


- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!


A galinha disse:


- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.


O rato foi até o porco e disse:


- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !


- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.


O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:


- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !


Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.


A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.


No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.


Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.


Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.


Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.


A mulher não melhorou e acabou morrendo.


Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.


“Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.” 
 

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O menino das meias vermelhas.

Todos os dias, ele ia para o colégio com meias vermelhas.

Era um garoto triste, procurava estudar muito mas na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa. Os outros guris zombavam dele, implicavam com as meias vermelhas que ele usava.

Um dia, perguntaram porque o menino das meias vermelhas só usava meias vermelhas.
 
Ele contou com simplicidade:
- "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Botou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei, comecei a chorar, disse que todo mundo ia zombar de mim por causa das meias vermelhas. Mas ela disse que se me perdesse, bastaria olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas saberia que o filho era dela".

Os garotos retrucaram:
- "Você não está num circo! Porque não tira essas meias vermelhas e joga fora?" 

Mas o menino das meias vermelhas explicou:
- "É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim vai me encontrar e me levará com ela".

-Carlos Heitor Cony-

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Aceite-me Como eu Sou... Uma História Real


Esta é a história de um soldado que, finalmente voltava para casa, depois de ter lutado no Vietnã. Ele ligou para os pais em São Francisco: 

- Mamãe, Papai, estou voltando para casa, mas antes quero pedir um favor à vocês. Tenho um amigo que eu gostaria de levar junto comigo. - Claro, eles responderam. Nós adoraríamos conhecê-lo também! Há algo que vocês precisam saber antes, continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em combate. Pisou numa mina e perdeu um braço e uma perna. Pior ainda é que ele não tem nenhum outro lugar para morar.

- Nossa!!! Sinto muito em ouvir isso, filho! Talvez possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar para morar!
- Não mamãe, eu quero que ele possa morar
na nossa casa! - Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo? Você não tem noção da gravidade do problema? A mãe concordando com o marido reforçou:

Alguém com tanta dificuldade seria um fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não queremos uma coisa como essa interfira em nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo!
Nesse momento o filho bateu o telefone e nunca mais os pais ouviram uma palavra dele.

Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polícia, informando que o filho deles havia morrido ao cair de um prédio.
A polícia porém acreditava em suicídio.

Os pais, angustiados voaram para a cidade onde o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para identificar o corpo. Eles o reconheceram e, para o seu terror e espanto, descobriram algo que desconheciam: “O FILHO DELES TINHA APENAS UM BRAÇO E UMA PERNA!”

Os pais nessa história são como nós, achamos fácil amar aqueles que são perfeitos, bonitos, saudáveis, divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou não nos fazem sentir confortáveis. 
 
Um beijo no coração...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Alguém precisa de você!!!!

  


Você já se sentiu alguma vez como um zero à esquerda, ou seja, sem valor algum?
Você pode responder que não, mas outras tantas pessoas já tiveram o seu dia de baixa autoestima.
São aqueles dias em que a gente olha ao redor e não consegue ver nada em que possamos ser úteis.
No entanto, e por essas mesmas razões, há sempre alguém que precisa de você.
Há pessoas caladas que precisam de alguém para conversar.
Há pessoas tristes que precisam de alguém que as conforte.
Há pessoas tímidas que precisam de alguém que as ajude a vencer a timidez.
Há pessoas sozinhas que precisam de alguém para conversar.
Há pessoas com medo que precisam de alguém para lhes dar a mão.
Há pessoas fortes, mas que precisam de alguém que as faça pensar na melhor maneira de usar a sua força.
Há pessoas habilidosas que precisam que alguém as ajude a descobrir a melhor maneira de usar sua habilidade.
Há pessoas que julgam não saber fazer nada e que precisam de alguém que as ajude a descobrir o quanto podem fazer.
Há pessoas apressadas que precisam de alguém que lhes mostre tudo o que não têm tempo para ver.
Há pessoas impulsivas que precisam de alguém que as ajude a não magoar os outros.
Há pessoas que se sentem perdidas e precisam de alguém que lhes mostre o caminho.
Há pessoas que se julgam sem importância alguma e precisam de alguém que as ajude a descobrir como são valiosas.
E você, que muitas vezes pensa não ter nenhuma utilidade, pode ser justamente a pessoa que alguém está precisando agora...
É claro que você não precisa, nem pode ser a solução para todos os problemas, mas faça o melhor ao seu alcance.
Se não puder ser uma árvore frondosa no topo da colina, seja um arbusto no vale - mas seja o melhor arbusto do vale.
Se não puder ser um arbusto, seja um ramo - mas seja o ramo mais exuberante a enfeitar a paisagem.
E se não puder ser um ramo, seja um pequeno tapete de relva para dar alegria a algum caminhante...
Se deseja ser um lindo ramalhete de flores perfumadas, e não consegue, seja uma singela flor silvestre - mas seja a mais bela.
E nesse esforço de ser útil a alguém que precisa de você, irá cada vez se tornando mais forte e mais confiante.
E todos as alegrias que espalhar pelo caminho serão as mesmas alegrias que encontrará na própria estrada.
Por mais difícil que esteja a situação, nunca deixe de lembrar que alguém precisa de você. E o mais importante: você pode ajudar alguém.
*  *  *
A Terra é uma grande escola, onde o Criador nos matriculou para que aprendamos a ser felizes.
A grande maioria das pessoas que habita este planeta não é completamente feliz.
Somos todos caminheiros da estrada chamada evolução, e, num momento ou noutro pode ser que precisemos de alguém.
Assim sendo, como sempre estamos rodeados de pessoas, é importante que você fique alerta, pois ao seu lado pode estar alguém que precise de você, neste exato momento.
Redação do Momento Espírita, com base em
 texto de autoria desconhecida.
Em 09.02.20

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Blog da Nile e Richard


Recebí com muito carinho.
Visitem o seu blog é fofo: De tudo um pouco

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Artesanato da Cíntia


Gandei da Cintia Maciel, seu blog é lindo, clique na imagem e confira!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Ser e estar.

Você já pensou na diferença entre ser e estar?
Embora esses dois verbos sejam utilizados muitas vezes com o mesmo significado, uma reflexão mais detida nos sugere alguma diferença.
Quando dizemos, por exemplo: "eu estou nesta cidade", sugerimos que a nossa estada é passageira e que em determinado momento não estaremos mais ali.
Mas se dizemos: "eu sou desta cidade", pode-se entender que vivemos ali e que permaneceremos naquele lugar.
Do mesmo modo quando dizemos: "eu estou faminto". Todos entenderão que é uma situação passageira e que tão logo me alimente ela se modifica.
Ora, se observarmos as coisas do ponto de vista do espírito imortal, as diferenças entre ser e estar se tornam ainda mais perceptíveis.
É por não entender bem o que isso representa, que muitos de nós fazemos confusão entre ser e estar. Talvez por gostar da situação em que estamos, desejamos que ela seja permanente.
Assim é no campo do poder e das posses do mundo em que nos encontramos, apenas de passagem, que é o mundo físico.
Neste mundo, nem o corpo físico nos pertence de fato. É apenas um empréstimo para a nossa evolução enquanto ser imortal.
Dessa forma, eu não sou um corpo que tenho um espírito, mas sou um espírito que estou temporariamente num corpo que posso deixar a qualquer momento.
Se ocupo uma determinada posição social, estou nessa posição até que a deixe por um motivo ou por outro.
Quando dizemos que somos proprietários de muitos bens materiais, usamos o verbo incorreto, pois na realidade estamos proprietários por determinado tempo.
Quando dizemos: "eu sou paciente", usamos o verbo inadequado, pois se ainda perdemos a paciência, é que estamos pacientes em determinados momentos.
Nesse particular, Jesus foi o protótipo da paciência, pois essa virtude já fazia parte de sua intimidade, portanto uma conquista efetiva.
Por essa razão, é inútil que tentemos dar importância demasiada ao que tem importância relativa e passageira.
No campo do conhecimento não é diferente. Muitos nos dizemos conhecedores desta ou daquela filosofia, mas enquanto não as vivenciamos de fato, temos a teoria mas não somos verdadeiramente sábios.
Não foi outro o motivo pelo qual o Cristo fez a advertência: "se sabeis essas coisas, bem aventurados sois se as fizerdes".
Isso nos prova que há uma grande diferença entre saber e fazer. Entre ter conhecimento e ser sábio. Entre ser e estar.
Pense nisso!
Você ocupa uma posição transitória.
Está na posse de muitos bens ou numa condição de miséria.
Você pode estar numa situação privilegiada ou de desgraça.
Você pode estar com as rédeas do poder nas mãos ou apenas obedecer ordens.
Mas tudo isso são circunstâncias que o Criador lhe permite para que aprenda a ser alguém verdadeiramente digno e honesto.
Pense nisso!

www.momentoespirita.com.br

Muito Humilde

A pessoa que trabalha lá em casa é muito, muito humilde.
Você já deve ter ouvido esta frase, com certeza. E com a mesma certeza sabe que quem assim fala está se referindo a alguém com poucos recursos amoedados. Ou intelectuais. Ou ambos.
De um modo geral, associamos pobreza, analfabetismo, ignorância à humildade.
Contudo, foram humildes Jesus de Nazaré, Francisco de Assis, Francisco Cândido Xavier.
E esses não se enquadram nos itens destacados. Jesus era humilde, no entanto, a ninguém ocorre imaginar que Ele fosse um iletrado.
Profundo conhecedor da alma humana, o que Lhe confere, de imediato, alta condição psicológica, era igualmente conhecedor da História de Israel, da cultura do mundo em que vivia, das Escrituras.
Provam isso Suas falas, Seus pronunciamentos, reportando-Se à lei antiga, aos profetas, ao tempo político que se vivia então.
Ao  demais, era poeta, utilizando-Se sabiamente de figuras de linguagem, adequando-as ao ensino que desejava oferecer e às pessoas para as quais falava.
Ninguém foi tão grande quanto Ele. E era humilde. Ele mesmo O disse: Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração.
Francisco Cândido Xavier não dispunha de recursos financeiros, nem diplomas.
Mas ninguém ousaria dizê-lo ignorante. Basta recordar-lhe a sabedoria nas entrevistas que concedeu a jornalistas, repórteres, cientistas que desejaram estudar-lhe as qualidades mediúnicas.
Sabia portar-se em público, utilizando-se de vocabulário adequado, demonstrando a ilustração do seu intelecto.
Francisco de Assis nasceu em berço rico e abraçou a pobreza, por opção do ensino que desejou ministrar, em plena Idade Média.
Era humilde e conhecedor do Evangelho. Foi ainda compositor. Dizia-se o cantor do grande Rei, Deus.
No ideal de divulgar o Evangelho de Jesus em sua essência mais pura, agregou jovens ricos, homens cultos, no mesmo Ideal e os liderou.
Falava ao povo simples, falava a magistrados e às autoridades eclesiásticas.
Conta-se que, certa vez, em retornando de Roma a Assis, deteve-se na cidade de Ímola. Por questão de respeito hierárquico, apresentou-se ao bispo e expressou o desejo de pregar na igreja local.
Eu prego a meu povo e isso é o bastante! - Foi a resposta do bispo.
Francisco se retirou e voltou uma hora depois, fazendo o mesmo pedido.
Ante o espanto do bispo, pela insistência, respondeu:
Meu senhor, se um pai expulsa o filho por uma porta, ele deve voltar por outra!
O raciocínio coerente lhe valeu o direito de tomar lugar no púlpito do prelado para a pregação.
*   *   *
Humildade é virtude que brilha nos corações dos homens de bem.
Homens de intelecto mas que a ninguém desprezam.
Homens de posses, que a todos acolhem.
Homens que sabem reivindicar seus direitos, nunca sendo omissos.
Homens de bem. Humildes.
Repensemos nossos conceitos.
Redação do Momento Espírita, com relato de fato colhido
no cap. Onze (1213-1218), do livro Francisco de Assis,
 o santo relutante, de Donald Spoto, ed. Objetiva.
Em 02.06.2010.

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